AngelDreamer

quarta-feira, 10 de março de 2010

Despertar

Apetece-me acordar e sentir a leveza da despreocupação, do ar fresco e primaveril, da brisa que traz o som do silêncio.
Sentir que estou a teu lado, ao lado de alguém que faz o mesmo.
Sentir que posso fugir sem ter de fugir, desaparecer quando quiser.
Quero estar presente e sentir-me Homem a teu lado, ao lado de alguém que mo faça sentir.
Quero acordar e dizer-te com o olhar: Vamos passear... até ali ao lado... até a uma ilha, ou aquela aldeia, até uma romaria e comer algodão doce, ou apenas sentados a ler... debaixo de uma romãzeira. PM

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Se o amor fosse uma curva ascendente em direcção ao céu,
trespassaria minha Alma á procura de teu coração.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Amar!

Aqui estou. Num bater de coração entre as asas de um pardal Fico confuso, neste voo de memória como uma passagem.
É teu o pensamento que flui em meus lábios deslizando no desejo de uma palavra, em uma mensagem de secretos olhares.
Deambulas como a essência de teu perfume em vôos erráticos de sonhos e permaneces firme em mim.
Pedras de distância que almejo calcorrear, percorrendo na esperança de te ver e sentir. Quero buscar-te, ao sul de tua Alma e levar-te meu coração para que possas dançar sobre a areia fina de uma praia num sorriso levado pela brisa do Mar. Quero ouvir tua voz que me sussurra e canta penetrante em meu interior fazendo-me voar em teus braços.
Encantas-me.
Meu ser percorre os ventos de tua alma, abraçando-te o desejo. O desejo de dizer-te que apenas te quero beijar e sonhar que existo, que existo em ti, só e apenas, para te amar!
PM

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Apenas.

Estou apenas aqui.
A correr como tu. Correndo pelo amor não sabendo o que fazer.

Estou apenas aqui.
A tentar compreender os teus álibis e preciso saber.

Quando me dizes adeus.

Adormeço, precisando de tua ternura, como as almas em seus desejos na sapiência da viagem.

Fizeste-me esperar pelo embalo de teu carinho e gastaste o olhar de um sonho.
Fizeste-me esperar pelo encanto de teu beijo e adormeceste-me nos braços da memória.

Continuo prisioneiro.

Precisando da ternura, abraçando o vislumbre de teu olhar e que ouças. O palpitar de meu sonho.
Pára de gastar o tempo na frescura do teu sorriso e deixa-me agarrá-lo á leveza de meu olhar.

Ausência.

Engano meu corpo, adio a leveza das asas em teus pensamentos e continuo a precisar.
Da ternura de tua essência.

E Rezo. Quando o corpo fala e a Alma chora.
Tudo o resto, é uma visão que teima. Um sonho que já não ouves.

Continuo a precisar.

Continuo.


Apenas.

PM

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Se tu olhasses!

Se tu olhasses.
se tu olhasses e parasses.
Viajarias nos pensamentos.
Se tu parasses.
Acordarias em um momento.
Viajarias nos sonhos e acordavas.
Deambulavas e paravas. Em ti.
Em tua Alma, tocada por mim.
Se tu parasses, ver-me-ias em ti.
Estático, presente. Em teus sonhos de um único momento.
Se tu amasses...
Se tu amasses...
PM

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Desejo de um sonho. Sonho de um desejo.

É essa tua essência que exerces sobre a minha pessoa.
Faz-me abrir os braços.
E a Alma.
És tu que me inspiras.
Inspiras-me a Alma.
A bondade.
Contigo sinto-me, fluo nas palavras de um pensamento teu.
É o que sinto.
Vontade de agarrar o vento por ti.
A beleza está sempre que dizes algo, ou até mesmo quando nada dizes, porque até o silêncio em ti é belo.
A mim, basta-me dançar no brilho de teus olhos.

Nada que escreva se compara á beleza do teu pensamento.
Nem as minhas asas conseguem alcançar o teu abraço aconchegante.
Desejo profundamente sentir teus lábios, como o Mel que escorre em meus sonhos. Em minha pele áspera de vida.
Anseio-me dentro de ti, sentindo o êxtase do teu abraço.
Devaneio-me em convulsões do teu universo e sussurro-te baixinho:
Não me acordes. Para me amares dessa forma que só tu sabes. PM

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O teu olhar.

Estanco-me, prostrado no lugar onde nasci. Crescido entre iguais de ervas daninhas, deambulo e caminho pelo horizonte do imenso azul. Intermitentes cores em outros que me possessa a inocência da Alma. Fluo incólume, não indiferente mas latente de seguir, voando entre os demais que me fazem esmorecer.
Fixo-me, no saber e no receio de não o ser, não o saber e falhar. Sem o ter. Que estranha travessia de meu interior que se confunde nas entranhas da mentira e da verdade, da pureza do leite materno que me embala negando-me a solidão.
Descubro a ponte. A ponte dos iguais e das cores, as minhas pontes. A ponte física que trilhei em busca de ti, em busca de mim. Embalei-me no teu olhar e vi a luz das árvores levitando no brilho da chuva que caía em nossos corpos. Foi aí que senti a plenitude de teu voar. Abracei-te e em ti, voei. Voei no interior de minha Alma e da tua. Voei, no leito de tua essência e sorriso. E caminhamos. Percorrendo a estrada a Norte de nós, trilhando caminhos de firmeza, dedicada afeição em nosso sentir de inclinação exclusiva. É pleonasmo, porque não? Decalcadas certezas de um sonho, que percorre nas veias de nosso pensamento. Correm céleres, no embalo das tuas canções e desbotam-se no tempo enchendo o frasco da saudade. Nas tuas histórias e misantropias. De teus embalos e sussurros. Converto-me, pleno e dependente das convicções criadas em nosso redor e suspiro entre os trilhos de aço de tua Fonte, de onde vieste e voltaste, atravessando a ponte, para onde choro, de onde nasci. PM