AngelDreamer

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Hope Leaves



Sombras
Rodam em sentido adverso de qualquer fundamento, imposições desordenadas, é um estímulo constante como a passagem da noite para o dia.Se crês nas imagens deambulantes como um cão que procura alimento, és a subjugação de um ser que decresce na ostentação de uma miragem.Sejam abraçadas as chagas do interior, pois são o mártir que nunca chega mas que se preserva no inconsciente de cada existência.Bandeiras negras brandidas como causas de efeitos justos, deambulam céleres e descalças de responsáveis idealismos.Sinto o choro do leite materno no ventre conspurcado das ilusões, evocando emoções de faces empatizadas.É jovem o discordar do desconhecido, reflexo da verdade distorcida como as palavras percorridas no infinito olhar.É a morte do Ancião, aquele que percorre as vastas consciências ensinando a influência da guerra da existência ou da reflexão.Os subordinados são bem-intencionados, criam a realeza envolvida na espiritualidade da vida, são mistérios ocultos como uma sub-raça transpôndo o circulo da irracionalidade e da ameaça.O mito do final é a porta do vulgar.Um todo de seres que voam nas almas da esperança, pintando a arte contida na sabedoria do espelho que mostra a verdade do sentimento na imagem de cada alegria.Uma pedra.Forças válidas definidas pelas ruas que percorrem a imaginação nas estradas da mente. É o equilíbrio. Infinito. É tudo, é nada.Perspectivas do confortável caminhar, percorrendo mares sem conhecer os rios, é o risco da incerteza ordenada da procura.O trabalho da identificação e na aceitação da pureza, revela o esforço do vazio.Candidatos errantes. Percorrem céleres em busca de alimento. Enchem as suas entranhas como gordos balões espalhados pelas romarias.Candidatos diferentes na igualdade de tormento, soam como brados, gestos de impotência neste mesmo instante, neste mesmo momento.É a queda das crenças em vasilhames de negro, contidos nas gargantas do terror. Invocam-se mentiras, publicitadas nas paredes do escárnio.É a mente injectada em cada um, a cegueira do silêncio que beija a racionalidade da criação.Subir nas imagens de fotografias esbatidas pelo cansaço de idosos momentos, tais obras de arte emparedadas no olhar plano de quem passa.É como a cidade imortal, acinzentada nas cores de granito e de seus telhados fragilizados mas imponentes na ostentação de seu legado.Desespero em encontrar o conforto daquele calor interior que teima em esbraçejar compulsivamente através das hastes viciadas da teimosa agonia. Deambulares esquisitos, perseverantes de engodos lúgubres. Enterram-se nas areias da miséria e aguardam o momento da germinação. PM

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